A sigla “TOC “ dispensa apresentações. Todo muito tem (pelo menos) uma mãe e 3 tias com “TOC de limpeza”.
Já foi conteúdo de muito meme e brincadeiras engraçadas por aí, né verdade?
Mas na intimidade ouvindo os pacientes lhe digo que os pacientes que convivem com o Transtorno Obsessivo-compulsivo se sentem muito desconfortáveis em falar sobre seus rituais.
Você já imaginou não conseguir manter uma rotina de sair de casa no horário porque subitamente lhe bateu uma dúvida de lavou a axila 15 vezes e PRECISA voltar ao banheiro e fazer a contagem toda novamente?
Pois é, existem pessoas com obsessões ou compulsões gravíssimas.
Vou deixar um relato de uma reportagem que li:
“Tenho uma câmera no carro que grava com uma amplitude de 180 graus. Quando estou com o celular na mão, me filmo com a outra mão. Assim, quando saio de casa, me asseguro de que não bati em ninguém com a minha outra mão”.
Imagina só conviver com isso? Você falaria com alguém? Não, né?
Por isso os paciente com TOC vivem reclusos, escondidos na sua intimidade…constrangidos ao falar dos seus sintomas
Av. Anita Garibaldi, 1555, Sala 606, Ondina
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Salvador - BA